terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

A importância das novas tecnologias


As tecnologias avançam rapidamente e fazem parte cada vez mais da vida das pessoas e principalmente dos estudantes, por isso é necessário que os educadores conheçam essas tecnologias para que eles realizem projetos inovadores, alinhando com a aprendizagem, utilizando recursos disponíveis e variados e integrando com suas vivências e experiências, e assim tornando suas aulas mais estimulantes e diferenciadas.

No entanto é valido ressaltar que o professor que usa a tecnologia na escola além de somar as dificuldade encontradas na sala de aula tem que aliar as vertentes, ou seja, mostrar que domina o conteúdo, os recursos tecnológicos e praticidade, pois sem essa teorias é impossível desenvolver e resolver as questões dificultosas no mundo de hoje,pois é preciso que o professor acompanhe e aprenda a elaborar atividades sob aquilo que para o aluno é interessante.

Desta forma conseguiremos trazer o aluno para uma atividade mais valorosa, tanto para sua vida pessoal quanto para o profissional.

Temos que usar a tecnologia como meio de produção, possibilitando o aprendizado para os alunos , porque vai servir como ferramenta para a construção do conhecimento dos professores como dos alunos.

O uso dessas novas tecnologia digitais pode incrementar as relações entre educadores e crianças, politica e educação, colabora para que se adquira mais conhecimento  para melhoria social, propiciando expressões multiculturais,  sendo assim a inclusão digital passa a ser ferramenta eficaz para aumentar o letramento dos indivíduos , estimular a auto-estima  em relação culturais.

O uso das novas tecnologias tem como objetivo de introduzir novas tecnologias na escola e para que sejam realizadas atividades pedagogicamente importantes de maneira mais hábil e criativa para o aluno. 


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Este livro é formado por uma coletânea de ensaios referentes a uma multiplicidade de questões sobre a inserção da informática na educação escolar, procurando desvelar articulações possíveis entre o uso diversificado dessa tecnologia e o fenômeno da cognição. A história da educação registra ao longo dos tempos o insucesso de diversas tecnologias quando aplicadas à educação. Que garantias se pode ter agora, quando a informática invade escolas de todos os tipos, e crianças e jovens, sem falar nos professores, sentem-se atraídos e irresistivelmente envolvidos nessa rede de fascinantes recursos? A resposta é muito simples e ao mesmo tempo muito complexa: o uso de quaisquer recursos na educação é uma exigência, mas está longe de ser suficiente para garantir transformações qualitativas na prática pedagógica.



Como podemos utilizar as novas tecnologias para promover a inclusão? 
Nesta obra, profissionais brasileiros de diferentes áreas - Pedagogia, Psicologia, Fonoaudiologia, entre outras - que trabalham com tecnologias da informação e comunicação (TICs) discutem essa questão em uma perspectiva educacional. 

O termo inclusão, nesse contexto, abrange a inclusão digital, a inclusão escolar e os direitos à formação profissional, fatores diretamente relacionados à promoção da inclusão social. 

Este livro tem por objetivo estudar como as tecnologias de informação e comunicações estão transformando, atualmente, o processo de ensino de aprendizagem. Com as discussões proposta ao longo do livro, os autores pretendem colaborar para a transformação do ensino, apresentando proposta de revisão pedagógica nos moldes contemporâneos e possibilidades oferecidas pelos recursos tecnológicos na prática dos professores.

Fonte 
http://pedagogiaeadblogspot.blogspot.com.br/

Resumo Henri WALLON


Defendeu a idéia da compreensão da criança completa, concreta, contextualizada, vista de forma integral, isto é, não mais encarada como um adulto em miniatura, mas sim, como um ser numa etapa de especificidades.

Segundo ele são quatro os campos funcionais que visualizam a criança de modo “integrado”:

1. As emoções: manifestação afetiva, relação = interação criança e meio onde está inserida.

2. O movimento: primeiro sinal de vida psíquica. Vislumbrada em duas dimensões:
a) expressiva: base das emoções, de expressão.
b) instrumental: ação direta sobre o meio físico, concreto. Voluntário.

3. A inteligência: 1º momento = sincretismo = misturar as coisas, confusão = não separa qualidade do objeto. Exemplo: criança de dois anos que tem um colega cujo nome da mãe é o mesmo da sua, não aceita a idéia (o nome Maria é da sua mãe, não da mãe do outro).

Com as experimentações da criança sobre o mundo, progressivas diferenciações ocorrem, o que proporciona o ampliar de seu repertório de categorizações. Isto não quer dizer que nunca mais, após a infância, estejamos sujeitos ao “sincretismo”. As grandes invenções, as diferentes idéias surgem de momentos de sincretismo, de mistura, de confusão, de possibilidades, de criatividade.

momento = pensamento categorial = conceitual (acontece na idade escolar) possibilidade de pensar o real por meio de categorias, diferenciações, classificações.

4. A construção do “eu” como pessoa: Como constrói a consciência de si. Inicialmente o indivíduo está na fusão emocional – No útero materno, necessidades alimentares ou posturais têm satisfação automática. Pós nascimento mamãe e bebê ainda são encarados como um todo, o que representa
para WALLON alto grau de sociabilidade – ela e outro = um só, para depois o
indivíduo perceber-se enquanto único, o que nomeia processo de individuação.

É caracterizado de duas formas:
imitação do outro = maneira de “incorporar o outro”, o outro como modelo, referência.
– negação do outro = para perceber o limite “eu-outro” manifesto meu ponto de vista através de condutas de oposição, o que representa a expulsão do outro em si mesmo. 

Picos desta constituição acontecem com 3 e 13 anos, aproximadamente, apesar da considerar que esta diferenciação “eu-outro” nunca é completa, total, ocorre durante toda a vida.

Pode-se assumir, segundo WALLON que a relação destes quatro campos funcionais não é sempre de harmonia, mas sim, de conflito.



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Resumo Lev Semenovitch VYGOTSKY



Vygostsky tem como palavra-chave interação social, o que implica dizer que o desenvolvimento do indivíduo se dá através da relação com o outro, com o mundo.




O conceito de mediação simbólica trata do conceito de intermediação, da relação homem-mundo, que acontece através de duas formas:

a) Instrumentos: objetos, ferramentas criadas pela necessidade de intervenção do homem no mundo – ação. Se toda produção do homem é cultura, a encara como alargadora de possibilidades. Exemplo: o homem precisava percorrer grandes distâncias, inventou o avião, o navio, claro que o que não está em questão é o tempo que se levou para a constituição final destas invenções, mas sim, da necessidade atendida através da idealização.

b) Signos / símbolos: são representações. Exemplo: o símbolo de masculino e feminino. Sentido, significado objetivo. Esta é a primeira categoria. Na segunda, os símbolos demandam abstrações mais elaboradas, internalizadas, reflexivas. Exemplos: noção de tempo. E quando dizemos a palavra mesa. Uma pessoa que escuta já traz em sua memória um desenho qualquer de mesa, a idéia do que é uma mesa, para que ela serve.

A linguagem, contemplada como instrumento do pensamento, tem duas funções:

Comunicação: expressão, intercâmbio social.

Categorização: de classificação, conceituação do mundo: representa inteligência prática.

Zona de desenvolvimento proximal (ZDP)

Conceitos atrelados: conhecimento real e conhecimento potencial

Conhecimento real é aquele em que há o domínio, aquilo que se conhece, sabe, articula. É passado. Exemplo: sei fazer arroz.

Conhecimento potencial é aquele que se pode dominar com a ajuda de outro mais experiente, por exemplo: apesar de saber fazer arroz, só consigo fazer risoto com a ajuda de minha avó, pois ela organiza toda a seqüência da receita para que eu não me perca.

A distância entre o conhecimento real e o conhecimento potencial é chamada de zona de desenvolvimento proximal. É o “lugar imaginário” onde o professor deve atuar no aluno. Se tivermos 42 alunos numa sala de aula, teremos 42 z.d.ps diferentes.



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Vygotsky. Uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação
Apresenta uma introdução ao estudo das principais contribuições do psicólogo russo para o campo da educação. Aborda temas como a história pessoal e o percurso intelectual do autor, o desenvolvimento humano como processo sócio-histórico, a relação pensamento e linguagem, a questão da aprendizagem, os pressupostos filosóficos e epistemológicos da teoria e as implicações para a prática pedagógica.

Formação Social da Mente 
Há muito tempo o grande psicólogo russo L. S. Vigotski é reconhecido como um pioneiro da psicologia do desenvolvimento. No entanto, sua teoria do desenvolvimento nunca foi bem compreendida no Ocidente.

A Construção do Pensamento e da Linguagem
Neste livro Vigotski estuda questões fundamentais do pensamento infantil, formula concepções inteiramente novas para a época em que o escreveu, articula seu pensamento em um bem urdido aparato conceitual e sedimenta o processo infantil de aquisição d a linguagem e do conhecimento com um sistema de categorias bem definidas, subordinando todo o seu trabalho a uma clara orientação epistemológica.

Resumo Jean PIAGET





Pesquisar como alguém incorpora um novo conhecimento, como o constrói foi o pontapé inicial de sua “teoria”. Postula que ao se deparar com algo novo, o indivíduo tenta remetê-lo a qualquer coisa com que já tenha tido contato, que já conheça. Imaginemos que nossa cabeça fosse um gavetão de arquivos, com várias pastas suspensas (que antigo, isto nem é mais usado!) onde categorizamos tudo aquilo que sabemos. Assim que temos contato com algo novo, é como se abríssemos este gavetão para procurarmos algo similar, parecido, nas pastas suspensas (categorias) que já possuímos, mas não encontramos nada similar. 

A esta primeira estranheza do novo, Piaget nomeou assimilação, isto é, reconhecer alguma coisa como diferente do que eu já conheço. A partir deste reconhecimento, do contato com a novidade, da experimentação, o indivíduo refina seus conhecimentos e incorpora uma nova informação, o que proporciona a criação de um novo conceito, nova categoria, o surgimento de uma nova pasta suspensa em nosso gavetão (ou a criação de uma subpasta). 

A esta nova partição criada, organizada, sistematizada Piaget chama de esquema. Incorporado novo esquema mental, assume-se a acomodação, que define um conhecimento aprendido, incorporado, introjetado.

Depois de algumas experiências com cavalos, desenhos, leituras, visualizações,
comparações a criança conseguiu criar nova categoria – cavalo. 

reconhecimento do cavalo equivale ao conceito de acomodação. Agora a criança
já sabe o que é cavalo e o que é cachorro. Toda esta seqüência acontecida, do olhar algo novo a apreendê-lo, é o definido como processo de equilibração, para Piaget. 

Recapitulando:

1.Criança conhece cachorro – está na chamada zona de equilíbrio, de conforto.

2. É apresentada a um cavalo – tenta categorizá-lo como cachorro, mas não
consegue, é diferente – zona de desequilíbrio, de desconforto.

3. De tantas experiências com um cavalo, aprende a categorizá-lo – zona de
equilíbrio, de conforto novamente.

A função do professor nesta perspectiva é “desequilibrar os esquemas
mentais do aluno”, oferecer desafio compatível àquilo que conhece. É
necessário um mecanismo contínuo de sondagem dos conhecimentos prévios dos
alunos para perceber necessidades de intervenção.

Piaget organizou também os chamados estágios de desenvolvimento, que
determinam o nível maturacional da criança, quais suas apropriações de acordo
com seu tempo. Suas principais características:

1º período: Sensório-motor (0 a 2 anos)

 Período de percepção, sensação e movimento.
 É regido pela inteligência prática.

2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos)

 Função simbólica – linguagem – comunicação
 Egocentrismo (reconhece, assume, percebe o seu ponto de vista)
 Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação – finalismo
 Jogo simbólico = faz de conta, imaginário
 Animismo – características humanas a seres inanimados
 Realismo – materializar suas fantasias
 Artificialismo – explicar fenômenos da natureza através de atitudes humanas

3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)

 Reorganiza, interioriza, antecipa ações
 Diferencia real e fantasia
 Estabelece relações e admite diferentes pontos de vista
 Tem noções de tempo, velocidade, espaço, causalidade

4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)

 Esquemas conceituais abstratos
 Valores pessoais



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Tudo que julgamos saber sobre a inteligência, sua origem, gênese, fases diferentes do desenvolvimento, Jean Piaget focaliza num trabalho que é o resultado de quarenta anos de pesquisas. 
Em Psicologia e Pedagogia o problema estudado pelo Autor é o dos novos métodos psicológicos aplicados à pedagogia. Uma revisão geral se impõe: a concepção que fazemos da disciplina, a organização do trabalho escolar individual ou em equipe, as relações entre a criança e o mestre ou professor, a aquisição do saber etc. 


Trata-se de um estudo das descobertas e métodos psicológicos e sua aplicação à Pedagogia, sintetizando o que Jean Piaget considera como objetivos da educação. A obra responde de maneira direta a uma pergunta fundamental, da qual dependerá grande par te da orientação e dos métodos educacionais: a capacidade de pensamento e de aprendizado da criança é passível de desenvolvimento? Nenhum outro educador contribuiu com melhores esclarecimentos para o assunto do que Jean Piaget, cujo trabalho de toda uma vida estudando o comportamento da criança nos proporcionou uma nova concepção a respeito do desenvolvimento do pensamento e da linguagem.

Ambiente seguro para as crianças





Mexer, pular, experimentar. Esse é o movimento de uma criança em qualquer que seja o ambiente em que se encontre. Explorar o ambiente à sua volta faz parte do seu desenvolvimento e deve ser estimulado.No entanto, cuidado! 

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde revela que cerca de 70% das quedas sofridas por crianças até os 9 anos de idade ocorrem nos ambientes do seu cotidiano.

A maior parte dos acidentes com crianças podem ser evitada com medidas simples de segurança. Mas não custa nada conferir os alertas e conselhos do INMETRO. Esse órgão criou algumas histórias em quadrinhos muito úteis para os familiares e professores dos pequenos. Basta clicar aqui para conferir. 

Aproveite, também, para ter um olhar cuidadoso para os brinquedos apropriados a cada idade. Tudo isso você irá encontrar nessas cartilhas. Uma forma divertida de ampliar seu conhecimento sobre a segurança das crianças. 




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"O que fazer quando o bebê sofre uma queda e bate a cabeça? Que medidas tomar caso a criança se engasgue ou tome um choque? Quais são as orientações mais atuais sobre transporte de crianças no automóvel e em avião? Como evitar o envolvimento com drogas? Qual a melhor forma de lidar com crianças e adolescentes que sofrem ou praticam bullying? Como lidar com transtornos de comportamento (depressão, distúrbios alimentares ou hiperatividade) na infância e na adolescência? Crianças e Adolescentes em Segurança traz respostas a essas e muitas outras perguntas sobre como manter crianças e adolescentes o mais longe possível de situações de perigo ao longo de todo o seu desenvolvimento. Organizado em formato de manual e em linguagem simples e direta, este livro fornece as orientações que devem ser seguidas para evitar situações de risco e, caso isso não tenha sido possível, para minimizar os danos causados. Assinala também quais atitudes não devem ser tomadas e em que ocasiões é necessário consultar especialistas. Trata-se, portanto, de leitura essencial para pais, cuidadores, educadores, professores, pediatras, psicólogos e outros profissionais de saúde, jornalistas, líderes comunitários, governantes e todos aqueles que, de alguma forma, atuam na criação, no cuidado e na educação desses seres em desenvolvimento e que merecem toda a atenção e proteção."


Parece que as crianças são forçadas a crescer cada vez mais cedo e mais rápido em nossos dias. Em muitos lares, as crianças são responsáveis por si mesmas e estão expostas ao bom e ao ruim que a televisão, a Internet e outros modernos meios tecnológicos apresentam. As crianças vivem num mundo menos protegido. Contudo há alternativas para isso. Divirta-se com segurança acentua, para os adultos responsáveis, a necessidade de que as crianças sejam acompanhadas com amor, por uma família que está unida, e tenham orientações claras sobre a vida. Esses cuidados permitirão que as crianças entrem no mundo real, a cada dia de suas vidas, preparadas para fazer deste mundo um, lugar melhor e mais seguro.
Fonte
http://www2.inmetro.gov.br/crianca/?pag=quadrinho
http://colecaociranda.blogspot.com.br/2012/10/e-saudavel-crianca-explorar-o-ambiente.html

O que é um ambiente alfabetizador?




Segundo RCNEI: “[...] um ambiente é alfabetizador quando promove um conjunto de situações de usos reais de leitura e escrita nas quais as crianças tem oportunidade de participar.” (1998. p. 154)


Conforme Emília Ferreira, criar um ambiente alfabetizador significa organizar a sala de aula de maneira que cada parte ofereça materiais que favoreçam a aquisição de conhecimentos tais como:

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· Canto da leitura;
·  Materiais diversos com ilustrações e escritas (jornais, revistas, dicionários, folhetos, embalagens, literaturas, etc.);
· Alfabeto ilustrado;
· Sequência numérica;
· Calendário;
· Painel de aniversariantes:
· Painel de ajudantes;
· Listão de palavras.
·  Listagem com o primeiro nome dos alunos, organizados em ordem alfabética e tendo a letra inicial destacada.

O estimulo ao desenvolvimento cognitivo dos alunos é a tônica de um ambiente alfabetizador. Tudo que for absolutamente desafiador e possível de ser realizado propiciará um processo de ensino e aprendizagem muito mais harmonioso, por ser mais produtivo.

As crianças têm preferências por atividades diferentes. Cada criança também apresenta um ritmo próprio, por isso o ambiente alfabetizador precisa ser organizado e assimilar hábitos de trabalho que contribuem para a independência de cada uma delas. A sala de aula deve incentivar o interesse pela leitura, escrita e manuseio de material didático.


               Ambiente alfabetizador em casa



Não é apenas na escola que a criança precisa encontrar um ambiente rico para o aprendizado da leitura e da escrita. Em casa isso é possível – até porque nesse campo a participação da família é fundamental para as crianças. 

 Veja algumas sugestões.   

1. Não pense que os temas da leitura e escrita pertencem apenas ao universo escolar. Em casa, a todo o tempo, estamos em contato com a linguagem. Do mesmo modo, desde que nasce, a criança está em contato com a palavra falada e escrita e apta a desenvolver suas próprias ideias de como funciona a língua.

2. Aproveite as situações mais cotidianas para envolver as crianças. Peça ajuda, por exemplo, para escrever a lista de supermercado, ler o título do filme que vão assistir na TV, os rótulos das embalagens. Embora não sejam situações de aprendizado formal, são muito significativas e levam a criança a pensar sobre a linguagem – e assim a aprimorá-la. Participar da vida familiar e sentir que confiam em sua capacidade também ajuda a elevar sua autoestima.

3. O estímulo à leitura é fundamental. Além de desenvolver a linguagem, o ato de ler desde cedo começa a formar um comportamento leitor. A criança cria hábitos, critérios e a leitura passa a fazer parte de sua vida.

4. Não se pode ter preconceitos quando o assunto é ler.  Deixe a criança ler o que preferir, inclusive gibis e outros textos. O importante é que a leitura seja incorporada em sua vida de maneira prazerosa e cotidiana.

5. Na hora de escolher um presente, não esqueça dos livros. As crianças precisam ser presenteadas com livros – tenha certeza de que vão adorar.

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6. Isso vale também para os passeios. Hoje, há muitas livrarias onde as pessoas passam todo o dia, folheando os livros e outros materiais escritos. As crianças precisam passear em livrarias, sentirem-se à vontade nesse ambiente e escolher o que querem ler.

7. Claro: é importante que os pais leiam, também. O exemplo é fundamental nessa área. É importante que as crianças percebam o interesse dos adultos pela leitura de jornais e de outros tipos de texto.

8. A parceria entre a escola e a família torna coerentes os propósitos de educação das nossas crianças. Por isso, mesmo que você não seja um especialista, acompanhe o trabalho feito na escola e valorize as conquistas das crianças.

9. Converse muito com seu filho. A riqueza do diálogo em família é fundamental para o desenvolvimento da linguagem. Amplia o vocabulário e cria situações significativas de uso das palavras, estimulando a criança, qualquer que seja a sua idade.

10. Os adultos tendem a dar demasiada importância para a ortografia, pois em tempos passados isso era comum nas escolas. Saber escrever corretamente é importante, mas isso se dá em fases diferentes da formação escolar. Não se preocupe em corrigir os erros de escrita, nas produções infantis, o que pode desencorajar as crianças. O professor tem orientação sobre os momentos adequados para fazer essa intervenção.

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Repleto de comentários fascinantes a respeito do comportamento infantil, este livro não apenas torna mais simples a compreensão sobre os estágios de aquisição da linguagem como também orienta sobre como aumentar a interação de pais e filhos. A autora apresenta seu programa inovador que facilita o domínio da leitura e revela o quanto bebês e crianças que ainda estão aprendendo a andar e aquelas em fase pré-escolar sabem e podem expressar desde os primeiros meses de vida.

Fonte
http://paraisodaalfabetizacao.blogspot.com.br/2011/01/o-que-e-o-ambiente-alfabetizador_6468.html
http://colecaociranda.blogspot.com.br/2012/10/dicas-crie-um-ambiente-alfabetizador.html

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Datas Comemorativas



Filmes sobre Professores e Educação



Títulos de  filmes que exploram bem o tema educação. São filmes de várias nacionalidades.  Alguns são baseados em livros e outros em fatos reais. 

Como Estrelas na Terra, Toda Criança é Especial (2007): O filme conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida... e a filosofia do internato é a de "disciplinar cavalos selvagens". Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e tão logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver. 



A Onda (2008): Em uma escola da Alemanha, alunos tem de escolher entre duas disciplinas eletivas, uma sobre anarquia e a outra sobre autocracia. O professor Rainer Wenger (Jürgen Vogel) é colocado para dar aulas sobre autocracia, mesmo sendo contra sua vontade. Após alguns minutos da primeira aula, ele decide, para exemplificar melhor aos alunos, formar um governo fascista dentro da sala de aula. Eles dão o nome de "A Onda" ao movimento, e escolhem um uniforme e até mesmo uma saudação. Só que o professor acaba perdendo o controle da situação, e os alunos começam a propagar "A Onda" pela cidade, tornando o projeto da escola um movimento real. Quando as coisas começam a ficar sérias e fanáticas demais, Wenger tenta acabar com "A Onda", mas aí já é tarde demais.



Anna e o Rei (1999): Em 1860, a inglesa Anna Leonowens (Jodie Foster), viúva, viaja até o Sião para ser tutora dos 58 filhos do Rei Mongkut (Chow Yun-Fat). Divergências, choque de culturas e até o início de um romance marcam o relacionamento entre Anna e Mongkut.

Ao Mestre Com Carinho (1967): Um jovem professor enfrenta alunos indisciplinados e desordeiros, neste filme clássico que refletiu alguns dos problemas e medos dos adolescentes dos anos 60.


Encontrando Forrester (2000): Jamal Wallace (Robert Brown) é um jovem adolescente que ganha uma bolsa de estudos em uma escola de elite de Manhattan, devido ao seu desempenho nos testes de seu antigo colégio no Bronx e também por jogar muito bem basquete. Após uma aposta com seus amigos, ele conhece ele conhece William Forrester (Sean Connery), um talentoso e recluso escritor com quem desenvolve uma profunda amizade. Percebendo talento para a escrita em Jamal, Forrester procura incentivá-lo para seguir este caminho, mas termina recebendo de Jamal algumas boas lições de vida.


Escritores da Liberdade (2007): O filme Escritores da Liberdade" (Freedom Writers, EUA, 2007), baseado em uma história real, aborda de maneira comovente os desafios da educação, em especial num contexto socioeconômico problemático. 


Gênio Indomável (1997): Em Boston, um jovem de 20 anos (Matt Damon) que já teve algumas passagens pela polícia e é servente de uma universidade, revela-se um gênio em matemática e, por determinação legal, precisa fazer terapia, mas nada funciona, pois ele debocha de todos os analistas, até se identificar com um deles.


Half Nelson Encurralados (2006): Numa escola do Brooklyn, Nova York, frequentada majoritariamente por alunos negros e latinos, o professor Dan Dunne (Ryan Gosling) ensina História e é técnico do time de basquete feminino. Dunne, que é viciado em drogas, deixa a disciplina de lado e se concentra em discutir filosofia e dialética com os estudantes. O filme centra-se em sua relação com Drew (Shareeka Epps), uma aluna de 13 anos frustrada com a vida que leva. Gosling recebeu uma indicação ao Oscar de melhor ator.


Larry Crowne - O Amor Está de Volta (2011): Larry Crowne (Tom Hanks) trabalha há anos em uma loja, onde já foi escolhido por nove vezes como o funcionário do mês. Um dia, para sua surpresa, ele é demitido por não ter curso superior. Precisando recomeçar do zero, ele resolve se matricular na faculdade. Um dos cursos que realiza é o de oratório, ministrado por Mercedes Tainot (Julia Roberts), que está desanimada devido ao desinteresse dos alunos por sua matéria. A vida na faculdade faz com que Larry ganhe novos amigos, mude seu estilo de vida e se aproxime, cada vez mais, de Mercedes.


Madadayo (1993): O último filme de Akira Kurosawa conta a história das últimas décadas de vida de Hyakken Uchida, professor e escritor que se aposenta no início dos anos 40. Com saudades e reconhecendo o talento do professor, seus antigos alunos fazem constantes reuniões para matar as saudades do professor, em um ritual que o prepara para a morte, que pode estar mais perto a cada ano. Enquanto isso, a vida continua.


Maria Montessori - Uma Vida Dedicada as Crianças (2007): O filme conta a emocionante história da primeira mulher italiana formada em uma faculdade de medicina e de suas lutas contra o fascismo italiano pela aceitação de seu método de ensino, abordando seus dramas pessoais devido ao filho ilegítimo e aos costumes da época.
A médica e professora Maria Montessori foi uma mulher à frente do seu tempo, que dedicou sua vida ao estudo e à pesquisa do mais fundamental e difícil problema do homem: a sua formação.


Mentes Perigosas (1995): Louanne Johnson é uma ex-militar que passa a ser professora em um colégio de afro-americanos, latinos e pessoas de uma comunidade pobre, quase todos rebeldes por natureza. 
Não conseguindo atenção de sua classe, ela passa a investir em métodos não-convencionais de ensino, como karatê, letras de Bob Dylan e acompanhamento pessoal.


Meu Mestre, Minha Vida (1989): Arrogante e autoritário, o professor Joe Clark (Morgan Freeman) é convidado por seu amigo Frank Napier (Robert Guiullaume) a assumir o cargo de diretor na problemática escola em Paterson, New Jersey, de onde ele havia sido demitido. Com seus métodos nada ortodoxos, Joe se propõe a fazer uma verdadeira revolução no colégio marcado pelo consumo de drogas, disputas entre gangues e considerado o pior da região. Com isso, ele ao mesmo tempo coleciona admiradores e também muitos inimigos.


Nenhum a Menos (1999): Quando o professor da escola primária de Shuiquan tem de se ausentar durante um mês, o presidente da pequena aldeia, Tian, apenas consegue encontrar uma adolescente de 13 anos, Wei Minzhi, para o substituir. O professor Gao adverte-a para que não permita que mais alunos abandonem a escola, garantindo-lhe o pagamento de 50 yuan e mais um pequeno extra se for bem sucedida. Minzhi, pouco mais velha que alguns dos seus alunos (do 1º ao 4º ano, na mesma classe), pouco mais pode fazer do que escrever texto no quadro e ensinar uma ou outra canção. Mal a jovem professora se estreia, uma pequena aluna é convidada a ingressar numa escola de desporto e, quase de imediato, Huike, um dos miúdos mais difíceis de controlar nas aulas, é obrigado a ir trabalhar para a cidade, pois vive só com a mãe, que está doente e imersa em dívidas. Minzhi recusa-se a perder outro aluno.


O Clube do Imperador (2002): William Hundert (Kevin Kline) é um professor da St. Benedict's, uma escola preparatória para rapazes muito exclusiva que recebe como alunos a nata da sociedade americana. Lá Hundert dá lições de moral para serem aprendidas, através do estudo de filósofos gregos e romanos. Sua vida muda totalmente qando recebe um novo aluno na escola.

Preciosa - Uma História de Esperança (2009): Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Abusada pela mãe, violentada pelo pai e grávida de seu segundo filho, é convidada a frequentar uma escola alternativa, na qual vê a esperança de conseguir dar um novo rumo à sua vida.



Ser e Ter (2002): O documentário acompanha os estudantes de uma escola rural da França, do jardim da infância até o último ano do primário, dos quatro aos 11 anos. O período mostra as crianças em pleno processo de formação do conhecimento e da identidade pessoal, acompanhando-as em sua transição do universo familiar para um ambiente no qual é levado em conta sua individualidade sem pressupostos.


Sociedade dos Poetas Mortos (1989): Conta a história de um professor de poesia nada ortodoxo, de nome John Keating, em uma escola preparatória para jovens, a Academia Welton, na qual predominavam valores tradicionais e conservadores. Esses valores traduziam-se em quatro grandes pilares: tradição, honra, disciplina e excelência.

Uma Mente Brilhante (2001): baseado no livro A Beautiful Mind: A Biography of John Forbes Nash Jr., de Sylvia Nasar. O filme conta a história real de John Nash que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade. Brilhante, Nash chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos, Nash enfrentou batalhas em sua vida pessoal, lutando até o fim de sua vida.

Quando sinto que já sei (2014): Custeado por meio de financiamento coletivo, o filme registra práticas inovadoras na educação brasileira. Os diretores investigaram iniciativas em oito cidades brasileiras e colheram depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais.



Pro dia nascer feliz (2006): O filme mostra o cotidiano permeado de desigualdade e violência de jovens de quatro escolas públicas brasileiras, em Pernambuco, São Paulo, Duque de Caxias e no Rio de Janeiro.



Além da sala de aula (2011): Baseado em fatos, o filme narra a trajetória e os desafios enfrentados por uma professora recém-formada em uma escola temporária para sem-tetos nos Estados Unidos.



Sementes do nosso quintal (2012): A infância é o tema central do documentário, que foca no cotidiano da Te-Arte, uma escola infantil inovadora que foca no estímulo da criatividade infantil, e na trajetória da idealizadora Thereza Soares Pagani



Entre os muros da escola (2008): Uma sala de aula na periferia de Paris simboliza o choque cultural presente na França contemporânea: François Marin, um professor francês, busca formas de se aproximar de seus estudantes asiáticos, africanos, árabes e franceses. O longa é baseado no livro homônimo de François Bégaudeau, protagonista da narrativa.




Mãos Talentosas – A História de Ben Carson - Filme 2009: O filme conta a história do menino pobre que se tornou neurocirurgião de fama mundial. Ben Carson (Cuba Gooding Jr.) era um menino pobre de Detroit, desmotivado, que tirava notas baixas na escola. Entretanto, aos 33 anos, ele se tornou o diretor do Centro de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário Johns Hopkins, em Baltimore, EUA.



Fonte
http://cinemaclassico.com/index.php/entertainment/item/708-20-filmes-sobre-professores-e-educacao
http://www.revistaeducacao.com.br/10-filmes-para-repensar-a-educacao/