quarta-feira, 1 de março de 2017

Como identificar os primeiros sinais de autismo leve



O autismo leve pode ser diagnosticado em qualquer fase da vida e não tem cura, mas ele geralmente é diagnosticado na infância quando a criança apresenta algumas características do autismo, que podem ser observadas pelos familiares ou professores, por exemplo.

Os primeiros sintomas do autismo leve podem ser observados quando a criança, entre os 3 e 5 anos de idade, já apresenta dificuldades no relacionamento, na fala e na interação com os outros.

Sintomas e características do autismo leve

Os sintomas e características do autismo leve podem abranger uma destas 3 áreas:
Problemas na comunicação, como não conseguir falar corretamente, dar uso indevido às palavras, não saber expressar-se utilizando palavras;
Dificuldade na socialização, como dificuldade em ter amigos, em iniciar ou manter uma conversa, olhar nos olhos;
Alterações de comportamento, como padrão repetitivo de movimentos e fixação por objetos.



Algumas características do autismo que podem ajudar no seu diagnóstico são:

Relacionamento interpessoal afetado;
Riso inapropriado;
Não olhar nos olhos;
Frieza emocional;
Poucas demostrações de dor;
Gostar de brincar sempre com o mesmo brinquedo ou objeto;
Dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la;
Prefere ficar só do que brincar com outras crianças;
Aparentemente não ter medo nenhum de situações perigosas;
Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados;
Não responde quando é chamado pelo nome como se fosse surdo;
Acessos de raiva;
Dificuldade em expressar seus sentimentos com fala ou gestos.

Os autistas leves geralmente são muito inteligentes e extremamente sensíveis a mudanças inesperadas. O diagnóstico do autismo leve pode ser feito pelo psiquiatra em qualquer fase da vida do indivíduo, mas geralmente ocorre na infância.

O que fazer se suspeitar de autismo leve

Em caso de suspeita de autismo leve deve-se conversar com um psicólogo ou levar a criança ao pediatra para que sejam realizados testes que ajudam no diagnóstico.
O comportamento da criança deve ser avaliado pelos seus familiares e também pela escola, se a criança a frequentar. Por vezes, o autismo leve meses até ser diagnosticado porque é comum que achem que a criança é mal educada ou faz birras porque suas características não são tão claras como ocorre no autismo.

Autismo leve tem cura?
Na maioria das vezes o autismo leve não tem cura, o que acontece é que com a estimulação e os tratamento de fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e educação adequada e especializada, ao autista consegue atingir um desenvolvimento mais próximo do normal.
Entretanto, existem relatos de casos de pacientes que foram diagnosticados com autismo antes dos 5 anos de idade que parecem ter alcançado a cura através do tratamento com uma equipe multidisciplinar, mas ainda não são necessários mais estudos que comprovem como o tratamento possa curar o autismo.

Como lidar com o autismo leve

O tratamento para o autismo leve nem sempre é necessário, mas pode ser feito através da psicoterapia, por exemplo. Esta ciência irá ajudar o autista a se desenvolver e a interagir melhor com os outros, facilitando sua vida e a dos demais.
A maioria dos autistas necessita de auxilio para a realização de algumas tarefas, mas é capaz de adquirir independência para realizar a maioria das atividades de vida diária, mas tudo vai depender do seu grau de comprometimento e interesse.




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Este livro aborda as necessidades de diferentes públicos, incluindo pais, terapeutas e profissionais da saúde, bem como estudiosos e pesquisadores do tema. Para quem estar começando a estudar o autismo, o livro serve como uma introdução. Para professores que buscam informações sobre o autismo, o livro não apenas aborda os elementos básicos, mas também analisa o transtorno sob amplas perspectivas teórica e empírica. Para profissionais que atendem crianças com autismo, este texto serve como base. Ele fornece resumos concisos e perspectivas críticas sobre a avaliação, características e teorias sobre o autismo, programas educacionais, de tratamento e de estresse e manejo pelas famílias. Para pesquisadores, o livro oferece teorias instigantes, estimula um modo diferente de pensar sobre o transtorno e sugere novos rumos para as pesquisas O contexto social mais amplo em que o autismo surge também é explorado neste livro junto com seu impacto sobre a família do autista. Whitman utiliza sua extensa experiência clínica para examinar a educação escolar com as intervenções biomédicas, e apresenta recomendações, tanto para abordagens práticas para os desafios cotidianos do autismo quanto para pesquisas futuras. O livro é abrangente é leitura essencial para pais, alunos, terapeutas, pesquisadores e formuladores de políticas que precisam melhorar ou atualizar sua compreensão sobre o autismo.

O primeiro obstáculo enfrentado pelo portador do transtorno do espectro autista se dá na própria fase de diagnóstico: os indícios são sutis e variáveis entre indivíduos, o que dificulta a identificação do transtorno. Com o intuito de auxiliar os pais a reconhecer esses sinais e a iniciar o tratamento apropriado para seus filhos o quanto antes, o Dr. Gustavo Teixeira escreveu este livro esclarecedor. Referência internacional no assunto, o Dr. Gustavo aborda todas as questões relativas ao autismo, respondendo às principais dúvidas e oferecendo as ferramentas necessárias para o estabelecimento de um ambiente estimulante e acolhedor para os pacientes. Quem seguir as orientações de Manual do autismo será capaz não apenas de reagir adequadamente ao comportamento autista, como também saberá oferecer o apoio necessário a esses pacientes, amenizando as eventuais dificuldades. Esta é, portanto, uma leitura obrigatória para todos que se relacionam com algum portador desse transtorno que já afeta mais de 600.000 jovens brasileiros, sejam pais, médicos ou mediadores educacionais.

Esta obra sobre os cuidados com a criança autista é um recurso ideal para as famílias e também para os profissionais que trabalham com eles. Em linguagem clara e simples, os autores explicam a natureza dessa condição e suas variações, e abordam problemas comuns vivenciados em atividades do cotidiano como comer, dormir e ir ao banheiro. Além disso, sugerem estratégias para lidar com crises repentinas de raiva ou mau humor, e apresentam alternativas para melhorar as aptidões sociais e de comunicação. Com base em pesquisas atuais e muitos exemplos de casos, os autores analisam, passo a passo, cada problema e suas causas, propondo várias soluções.



Ensinar pessoas com autismo a ler pode ser um desafio, já que o autismo é um transtorno grave, que acomete a sequência e a qualidade do desenvolvimento infantil, caracterizado por alterações sociais e de comunicação e por comportamentos repetitivos e interesses restritos, fixos e intensos. Este livro descreve uma rota para o ensino de habilidades de leitura para pessoas com autismo, com foco no ensino de leitura oral e na leitura com compreensão. A proposta é apresentar estratégias de ensino de habilidades de leitura - fundamentadas em estudos científicos e no resultado de mais de dez anos de estudos de Camila Gomes a respeito dessa temática - que possam ser utilizadas por educadores em geral, sejam eles pais, professores, terapeutas ou pesquisadores.

Fonte
https://www.tuasaude.com/autismo-leve/
http://autismoerealidade.org/ferramentas-de-apoio/downloads

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