sexta-feira, 3 de março de 2017

Resumo: Necessidades educacionais especiais


São necessidades relacionadas aos alunos que apresentam elevada capacidade ou dificuldades de aprendizagem. Esses alunos não são, necessariamente, portadores de deficiências, mas são aqueles que passam a ser especiais quando exigem respostas específicas adequadas.

A noção de necessidades educacionais especiais entrou em evidência a partir das discussões do chamado “movimento pela inclusão” e dos reflexos provocados pela Conferência Mundial sobre Educação Especial, realizada em Salamanca, na Espanha, em 1994. Nesse evento, foi elaborado um documento mundialmente significativo denominado “Declaração de Salamanca” e na qual foram levantados aspectos inovadores para a reforma de políticas e sistemas educacionais.

De acordo com a declaração: “…durante os últimos 15 ou 20 anos, tem se tornado claro que o conceito de necessidades educacionais especiais teve que ser ampliado para incluir todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a escola, seja por que motivo for. […] Desta maneira, o conceito de “necessidades educacionais especiais” passará a incluir, além das crianças portadoras de deficiências, aquelas que estejam experimentando dificuldades temporárias ou permanentes na escola, as que estejam repetindo continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas a trabalhar, as que vivem nas ruas, as que moram distantes de quaisquer escolas, as que vivem em condições de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que sejam vítimas de guerra ou conflitos armados, as que sofrem de abusos contínuos físicos, emocionais e sexuais, ou as que simplesmente estão fora da escola, por qualquer motivo que seja.”

A Declaração de Salamanca, portanto, estabeleceu uma nova concepção, extremamente abrangente, de “necessidades educacionais especiais” que provoca a aproximação dos dois tipos de ensino, o regular e o especial, na medida em que esta nova definição implica que todos possuem ou podem possuir, temporária ou permanentemente, “necessidades educacionais especiais”. Dessa forma, orienta para a existência de um sistema único, que seja capaz de prover educação para todo os alunos, por mais especial que este possa ser ou estar. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), elaborados com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, orientam a respeito de estratégias para a educação de alunos com necessidades especiais. Para isso, estabeleceu um material didático-pedagógico intitulado “Adaptações Curriculares” que insere-se na concepção da escola inclusiva defendida na Declaração de Salamanca.


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Para baixar as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, clique aqui

Estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva


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Estratégias Educacionais Diferenciadas Para Alunos com Necessidades Especiais 
Reflete sobre aspectos teóricos e práticos no campo da educação inclusiva. Os capítulos abordam principalmente a utilização e a aplicabilidade do Plano Educacional Individualizado (PEI), instrumento empregado inicialmente em redes escolares na Europa e nos Estado Unidos, com a finalidade de promover o desenvolvimento e a ambientação de alunos que necessitem de cuidados especiais. Entre os temas abordados, estão estratégias pedagógicas de inclusão, como o ensino colaborativo e a aprendizagem medi ada, e a atuação da escola como parceira no processo de integração do aluno com deficiência ao mercado de trabalho.

Formação De Professores Para A Inclusão De Alunos Com Necessidades Educacionais Especiais
Esta é uma obra que se preocupa em subsidiar o profissional da área no que toca à formação do professor para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais (NEE). 

A Didática Para as Necessidades Educacionais Especiais
Para evoluir a nossa práxis de inclusão dos alunos  numa forma mais completa devemos pensar em termos mais amplos (e mais justos) dos "alunos com Necessidades Educacionais Especiais", como alunos que encontram várias barreiras (biopsicossociais) para a aprendizagem e participação. O primeiro tema abordado pelos autores é de como ler e compreender tais necessidades, baseando a análise sobre um modelo antropológico e sob a visão de funcionalidade do CIF da Organização Mundial da Saúde. Depois de estabelecer a necessidade é preciso saber favorecer a aprendizagem e a participação de modo eficaz, sobretudo em situações complexas. Esta é a parte mais ampla do livro, em que são apresentadas em detalhes as abordagens "didáticas especiais" que se baseia nas dimensões relacionais, afetivas, da "Especial Normalidade" e da micromediação didática. Sobre esta base são propostas estratégias de ensino que envolvem ativamente os colegas de sala de aula, que desenvolvem a autorregulação metacognitiva e comportamental, que se adaptam aos objetivos curriculares e aos materiais normais de aprendizagem e que intervém, segundo modalidade psicoeducativa positiva, sobre os comportamentos problema. 

Formação De Conceitos Em Crianças Com Necessidades Educacionais Especiais. Contribuições Da Teoria Histórico-Cultural
O livro trata do processo de formação de conceitos científicos em crianças com necessidades educacionais especiais na 1ª série do ensino fundamental de uma escola inclusiva anconrando-se nos postulados da Psicologia Sócio-Histórica. 

MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete necessidades educacionais especiais. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/necessidades-educacionais-especiais/>. Acesso em: 03 de mar. 2017.

http://portal.mec.gov.br/busca-geral/192-secretarias-112877938/seesp-esducacao-especial-2091755988/12625-catalogo-de-publicacoes

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