segunda-feira, 20 de março de 2017

Conflitos na escola: é preciso diálogo


Os profissionais da Educação, professores, diretores, coordenadores, orientadores, bem como a família e a comunidade, estão cada vez mais conscientes de que é preciso investir no enfrentamento deste problema.

No entanto, muitas unidades escolares não sabem ao certo como tratar os conflitos na sala de aula e na Escola. Para isso, é primordial que toda a comunidade educativa reflita e dialogue como compreendem as normas de convivência, sua importância, os comportamentos desejados e indesejados, como reagem ao comportamento dos alunos e como reagem às normas de convivência.

No que diz respeito ás causas dos conflitos, observa-se que existem vários fatores que contribuem e que não é possível eleger um culpado ou manter o ônus disciplinar na figura exclusiva do aluno. Faz-se necessário garantir as especificidades e particularidades desse problema em cada comunidade escolar para que seja possível tratar suas causas e não apenas os sintomas.

Para tentar resolver os problemas que surgem no cotidiano escolar, faz-se necessário que os mesmos sejam analisados na sua totalidade envolvendo a escola, professores e a família dos educandos.

Em relação à escola, no que diz respeito à construção de normas de convivência, é fundamental que elas estejam formuladas e justificadas com clareza e sensatez, que sejam conhecidas e aceitas e que seu cumprimento seja exigido. Desse modo, para ocorrerem mudanças de comportamento é preciso coerência, tempo e constância.

Os professores precisam conhecer as dinâmicas internas e o universo social e cultural vivenciados pelos seus alunos. Só assim é possível compreendê-los e respeitá-los, além de obter informações necessárias para intervir adequadamente.

É necessário ainda promover canais de comunicação com a família e com a comunidade e conhecer as razões pelas quais ambas não têm correspondido mútuas participações, ainda investir em intervenções planejadas e conscientes, criando espaços de reflexão e experiências de vida numa comunidade educativa.

Para tanto, precisamos nos despir da postura de juízes que condenam sem analisar, e essa é, sem dúvida, uma tarefa possível e necessária.

Como os professores devem abordar temas como discriminação, bullying, orientação sexual, uso de drogas, violência e diversidade cultural em sala de aula?

Uma ótima sugestão de leitura, é o guia prático "Questões Sociais Desafiadoras na Escola", que prepara profissionais da educação para lidar com essas e outras questões sociais desafiadoras que fazem parte da realidade do ensino de crianças e jovens no século XXI. A partir de relatos de situações reais vividas por professores, Denise L. McLurkin discute questões complexas, trazendo conselhos e sugestões de docentes experientes sobre como trabalhar esses temas em sala de aula. Esta obra é um excelente ponto de partida para refletir sobre questões sociais contemporâneas e aprimorar as práticas de ensino no dia a dia, trazendo o debate para dentro da escola.
Síntese das abordagens por capítulos


Capítulo 1. Crianças com necessidades especiais

Capítulo 2. Multiculturalismo

Capítulo 3. Discriminação

Capítulo 4. Aprender inglês

Capítulo 5. Uso da língua não culta

Capítulo 6. Analfabetismo funcional

Capítulo 7. Identidade de gênero

Capítulo 8. Orientação sexual

Capítulo 9. Bullying

Capítulo 10. Abuso infantil

Capítulo 11. Abuso sexual

Capítulo 12. Violência

Capítulo 13. Religião

Capítulo 14. Pobreza

Capítulo 15. Gangues

Capítulo 16. Uso de drogas

Capítulo 17. Alcoolismo

Capítulo 18. Divórcio

Capítulo 19. Diferentes estruturas familiares

Capítulo 20. Automutilação

Capítulo 21. Morte

Capítulo 22. Uso da internet

Capítulo 23. Prisão

Capítulo 24. Guerra/terrorismo 


O que podemos fazer para impedir que os alunos briguem nos corredores da escola e “aprontem” nas salas de aula? Quando eles infringem as regras, que ações disciplinares podem ser tomadas para ajudá-los a se comportarem no futuro? Este livro vai ajudá-los a conhecer as reações (e conseqüências) mais adequadas ao mau comportamento dos alunos, além de estratégias específicas para lidar com o transtorno desafiador de oposição, transtorno do déficit de atenção/hiperatividade, além de questões sobre o manejo da raiva nos alunos.

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